Mulher que matou o marido na frente dos filhos vai ficar em prisão domiciliar

A Justiça determinou que a mulher que foi presa suspeita de matar o marido a facadas na frente dos filhos vai para prisão domiciliar, em Campina Grande. A decisão foi tomada durante uma audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (20), no Fórum Afonso Campus.

De acordo com a assessoria de comunicação do Fórum Afonso Campus, a determinação foi expedida com base na justificativa de que a mulher tem filhos com menos de 12 anos. A prisão domiciliar é cedida desde 2018, conforme orientação do Supremo Tribunal Federal (STF), para presas sem condenação, gestantes ou que forem mães de filhos com até 12 anos.

A mulher foi detida no domingo (19), no bairro das Três Irmãs. De acordo com o relato dela à polícia, a motivação do crime teria sido a troca de mensagens do companheiro com outra mulher.



Em um áudio enviado pela suspeita a uma amiga, ela pede que a amiga pegue os filhos na casa dela, porque seguiria para o presídio ainda no domingo. Ela afirma que, em seguida, mataria o marido.

Segundo informações da Polícia Militar, uma equipe foi acionada para atender a um chamado de esfaqueamento. Ao chegar no local, a polícia encontrou Joselito dos Santos Montenegro, de 40 anos, com cerca de cinco perfurações feitas com faca. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima já estava morta quando os socorristas chegaram para socorrê-la.

De acordo com a PM, a suspeita do crime é a companheira da vítima, que tem 31 anos, e foi detida no local do crime. Segundo relato da suspeita à polícia, a motivação do crime teria sido a troca de mensagens do marido com outra mulher que ela teria visto no celular dele enquanto a vítima dormia. Logo após, ela teria planejado matá-lo a facadas quando os filhos já não estivessem mais em casa.

A faca usada na ação foi apreendida. Os vizinhos queriam linchar a mulher. No entanto, a polícia conseguiu impedir o linchamento e a encaminhou para a Central de Polícia de Campina Grande, onde ela prestou depoimento, confessando o crime ao delegado Francisco de Assis.

O conselho tutelar foi acionado para prestar assistência às crianças. Uma delas é filha do casal e as outras duas são de outro relacionamento da mãe. Elas ficaram sob a proteção do avô materno.
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