Isea realiza mais de 6,5 mil partos em 2017

O Instituto de Saúde Elpídio de Almeida - Isea ultrapassou a marca de 6 mil partos entre janeiro e dezembro de 2017. Foram realizados 6.693 partos nos 12 meses, número que supera os registrados em todos os anos anteriores. No total, 25% dos partos foram de alto risco. Os outros 75% procedimentos foram de risco habitual. Mais da metade dos partos (3.535) foi de partos normais, seguindo a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde.

De acordo com o levantamento, mais de 70% dos partos realizados no ano de 2017 no Isea são de bebês de outras cidades. A maternidade atende gestantes de 170 municípios pactuados com Campina Grande. No entanto, a maternidade ainda continua recebendo gestantes de municípios que não destinam recursos de obstetrícia para a rede municipal de saúde campinense, até mesmo de cidades do Rio Grande do Norte e de Pernambuco.

Em relação ao impasse com os municípios que não destinam recursos de obstetrícia para Campina Grande, a secretária municipal de saúde, Luzia Pinto, explicou que a situação está sendo resolvida no âmbito do Ministério Público Federal. “Os gestores foram chamados para assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) e também vamos implantar, ainda no primeiro trimestre deste ano, uma central de regulação de leitos”, garantiu. 

Ainda de acordo com a secretária, desde 2013 o Isea vem passando por diversas melhorias na infraestrutura e também nos processos de trabalho da maternidade. “Graças à responsabilidade do prefeito Romero Rodrigues com o a rede de assistência obstetrícia e neonatal, já conseguimos investir mais de R$3 milhões no Isea com construção da Casa da Gestante, da UTI materna, do Centro de Parto Normal e de novos consultórios”, comemorou.

Luzia Pinto informou também que nas próximas semanas o ISEA vai ganhar uma nova UTI neonatal. Também este ano será iniciada uma ampla reforma nas enfermarias e no centro cirúrgico da maternidade. “Hoje, o Isea é outra maternidade. Com as melhorias promovidas pela gestão, somadas à dedicação dos profissionais que atuam no serviço, estamos conseguindo levar uma assistência mais humanizada às gestantes de Campina e da Paraíba”, concluiu.

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