Rede Hospitalar da Paraíba participa do Projeto de Desenvolvimento Gerencial em parceria com HCor

Com o objetivo de contribuir para a otimização da gestão da assistência à saúde, a Rede Hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde, a partir desta sexta-feira (9), participa de atividades do Projeto de Desenvolvimento Gerencial integrado da linha de atenção às urgências no ambiente intra-hospitalar (Proadi/MS). Dentre as temáticas discutidas, destaca-se a superlotação, com a disponibilização de consultoria, intervenção e troca de experiências com foco no desenvolvimento estratégico.



As oficinas presenciais acontecem no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, localizado em Santa Rita, e visam apoiar e acompanhar a implementação de intervenções voltadas para gestão da assistência, contribuindo para a qualificação da linha de atenção aos pacientes agudos e agudizados no contexto da Rede de Atenção às Urgências.



A secretária de Saúde, Claudia Veras, explica que a ação é promovida pelo Hospital do Coração - HCor, em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS. “É um projeto específico e muito importante, relevante para a organização da rede de atenção à saúde da Paraíba. O Governo do Estado vem trabalhando para organizar os serviços que são da rede estadual e que têm papel relevante na rede de urgência e emergência e logicamente a possibilidade de qualificar os profissionais para o espaço de reflexão, discussão e qualificação do seu processo de trabalho, trazendo só benefícios”, resumiu.



Claudia acrescentou ainda a importância do Hospital Metropolitano como anfitrião do Projeto na Paraíba. “O Hospital Metropolitano representa um avanço muito grande na rede de atenção à saúde da Paraíba com um perfil especialmente dirigido para o atendimento aos dois principais grupos de causas de óbitos no Estado, dentre elas as causas cardiovasculares. Hoje, pouquíssimo tempo depois de inaugurado o hospital, todos os gestores municipais de saúde reconhecem a relevância dessa unidade de saúde, porque havia um vazio assistencial na rede de atenção pública”, adiantou.



Onze unidades da Rede Hospitalar da Paraíba foram selecionadas para participar do Projeto, que qualificará 135 profissionais.  As unidades de saúde selecionadas são: Edson Ramalho, Arlinda Marques, Hospital Regional e Maternidade Peregrino Filho, ambos de Patos, Hospitais Regionais de Cajazeiras, Sousa e Piancó, Traumas de João Pessoa e de Campina Grande, Hospital Metropolitano e Maternidade Frei Damião. A Paraíba é o 10º estado a participar do Projeto.



Já o diretor de Ensino, Pesquisa e Inovação do Hospital Metropolitano, Mário Toscano, esclareceu que um dos motivos da realização do Projeto nesta unidade de saúde é devido ao seu perfil de hospital-escola. “O Hospital Metropolitano foi projetado para que, além dos serviços de qualidade prestados à população paraibana, pudesse também se constituir em um centro de formação não apenas para médicos, mas para todo o corpo técnico da área da saúde. Esse projeto possibilita a aproximação do Hospital Metropolitano com outra unidade de referência no país como é o HCor, com o acesso a uma série de capacitações como essa”, concluiu. 



João Marcos, gerente-executivo do HCor, ressaltou que esse projeto traz algo muito importante na gestão, que é a integração e a sinergia profissional. “Eu fico emocionado em ver a integração que esse projeto cria não só entre os gestores de cada hospital, mas com os gestores de saúde pública de cada região. O sistema de saúde não é feito só pelos gestores e administradores. O serviço público é feito por todos os profissionais que dele participam. Cabe aos gestores criar essa sinergia. Precisamos nos empoderar do nosso papel como gestores de saúde”, pontuou.



O Projeto de Desenvolvimento Gerencial conta com um total de 210h de qualificação. Os núcleos temáticos do projeto serão divididos em três eixos: gestão hospitalar; gestão clínica e atenção a urgências no ambiente intra-hospitalar e rede de atenção às urgências no âmbito do SUS. A estrutura pedagógica envolverá a realização de seis encontros presenciais por mês, nas sextas (tarde e noite) e sábados (manhã e tarde), sendo disponibilizados na sequência mais dois encontros nas unidades participantes, mediante distribuição da estrutura do HCor em cada serviço, e posteriormente mais três meses para monitoramento de todo o processo, que será finalizado com um evento para apresentação dos resultados por parte do HCor para gestão estadual e a rede hospitalar.
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