Novembro Azul: Agevisa destaca ação preventiva como melhor meio para evitar o câncer de próstata

No mês mundial de combate ao câncer de próstata – o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros (ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma), segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) dedicou uma das edições do informativo radiofônico Momento Agevisa à Campanha Novembro Azul e destacou as ações preventivas como o melhor meio para evitar a doença.



A preocupação da agência reguladora com o problema deve-se ao seu compromisso, enquanto órgão integrante da estrutura do Governo comandada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES/PB), de participar e apoiar ativamente todas as ações que estejam voltadas para a promoção e proteção da saúde da pessoa humana em todo o território paraibano, segundo observou a diretora-geral Maria Eunice Kehrle dos Guimarães.



Incidência do câncer de próstata – Por meio do informativo sanitário veiculado para todo o Estado dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara AM (1110) e FM (105.5), a Agevisa/PB deu ênfase ao fato de o câncer de próstata (mais do que qualquer outro tipo) ser considerado uma doença da terceira idade, uma vez que, segundo o Inca, cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. “Isso não quer dizer que os homens com idade inferior aos 65 anos não devam tomar suas precauções”, comentou a diretora Maria Eunice. “A idade, conforme o Inca, é um fator de risco importante para o câncer de próstata, já que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos”, acrescentou.



O Momento Agevisa também chamou a atenção para o fato de que, na hipótese de haver pai ou irmão com histórico de câncer de próstata antes dos 60 anos, o risco de se ter a doença é aumentado de três a dez vezes, comparando-se à população em geral, podendo contribuir para a sua incidência tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias. Ressaltou ainda a informação do Inca de que a maior taxa de incidência desse tipo de câncer ocorre nos países desenvolvidos, em comparação com os países em desenvolvimento.



Prevenção e hábitos saudáveis – Outro destaque da edição do Momento Agevisa dedicada à Campanha Novembro Azul foi dado para a recomendação do Inca de que (para diminuir os riscos de câncer, assim como de outras doenças crônicas não-transmissíveis0 é importante a adoção de dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, e ainda a adoção de hábitos saudáveis como fazer atividades físicas diárias, manter o peso adequado à altura, reduzir o consumo de álcool e não fumar.



“Deve-se também consultar o médico com regularidade a fim de prevenir qualquer tipo de complicação à saúde. E no caso de suspeita de algum problema, é importante realizar imediatamente os exames necessários para que se possa chegar o mais rápido possível ao diagnóstico e, nos casos de confirmação da incidência, à realização do tratamento”, ressaltou o informativo.



No caso específico do câncer da próstata, a Agevisa alertou para o fato de que, em sua fase inicial, a doença tem evolução silenciosa. E enfatizou: “Segundo o Inca, muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar ou necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Já na fase avançada, a doença pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal”.



Diagnóstico precoce ou de rastreamento – Segundo destacou a Agevisa por meio do informativo veiculado na Rádio Tabajara, para chegar à detecção precoce de um câncer, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta duas estratégias: uma destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e outra voltada a pessoas que não apresentam nenhum sintoma e que estejam aparentemente saudáveis (rastreamento).



“No caso do câncer de próstata, o rastreamento em homens sem sinais e sintomas sugestivos da doença é feito por meio da realização de exames de rotina (geralmente toque retal e dosagem de PSA). Sobre tal estratégia, a recomendação do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que os homens que procuram espontaneamente a realização desse tipo de exame sejam informados por seus médicos sobre os riscos associados a esta prática”, ressaltou a Agevisa/PB. E concluiu:



“Havendo a confirmação da incidência do câncer de próstata, o tratamento, de acordo com o Inca, pode obedecer aos seguintes procedimentos: Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais). Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal. Já no caso de doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal. A escolha do procedimento mais adequado deve ser individualizada e definida após o paciente discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico”.
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