Cláudio Góes: "Na UEPB, onde se deveria discutir educação, faz-se conchavos políticos-eleitoreiros com vagabundos do serviço público"

A visita do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), irmão do pré-candidato ao governo do Estado, Lucélio Cartaxo e do deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) à Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), na última quinta-feira em Campina Grande, gerou críticas nas redes sociais. 

Em recente postagem em tom ácido no seu Facebook, o fotógrafo Cláudio Góes classificou o encontro, como “O retrato fiel da descompostura” .

Confira o texto:

“A ‘central de monitoramento e informação’ do senador Cássio Cunha Lima, e da prefeitura de Campina Grande, postou essa foto e depois deletou.

A imagem retrata como a Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, é usada de forma oportunista para fins eleitoreiros.

Um candidato a governador, que na condição de funcionário fantasma da Câmara Federal, recebe 14 mil reais do gabinete do deputado Rômulo Gouveia, sem trabalhar, ‘se apresentando a comunidade, dando garantias de boas novas’ ao que restou da Universidade, quebrada pela ingerência de partidos políticos, que se utilizaram da instituição para aboletar cabos eleitorais em centenas de cargos comissionados.

É essa autonomia desejada – Uma instituição para promover politicagem e fisiologia”.

O reitor da instituição, Rangel Júnior se irritou com a postagem e respondeu de forma dura com um trecho do release publicado no site da UEPB sobre o encontro.

“Entendo perfeitamente a sua obrigação de fazer isso que fez. Acho até mesmo que o texto nem é seu. Aliás, escrever não é o seu forte. Essas palavras são de outra pessoa, que conheço.

Poderia apenas desprezar “sua” vil opinião maldosa e desonesta. Por saber que foi outra pessoa que escreveu pra você, deixo aqui o recado para o seu patrão/pagador.

Respondo com a seguinte mensagem, simples e direta.

‘Seria estranho se num dia normal de expediente, em vez de estar trabalhando o reitor estivesse numa atividade partidária no seu horário de trabalho. E ainda mais que “partidos políticos fazem política partidária e reitores fazem (na reitoria) a política institucional, acadêmica, científica, cultural e social”. E ainda complementei reafirmando o que está na matéria do site da universidade:

“O reitor Rangel Junior afirmou que a UEPB está sempre de portas abertas para receber todos que se interessam em discutir seus problemas e apresentar soluções para que a Instituição continue cumprindo sua missão de gerar conhecimento e promover transformação social”. Segundo o reitor, a reunião foi uma iniciativa de Lucélio Cartaxo, mas ele espera que outros pré-candidatos a governador tenham a mesma disposição de discutir a UEPB e conhecê-la com maior propriedade para compreender sua relevância para a Paraíba e seu povo.”

E se o seu patrão ou seu capataz quiser conhecer a reitoria da UEPB, segue o link. Ligando o GPS do Google acerta chegar lá tranquilamente.

Como tréplica a resposta de Rangel Júnior, Cláudio Góes não poupou críticas à forma como a UEPB vem sendo supostamente usada politicamente.

Respondendo, não abaixo do seu nível, não tenho patrão, não sou vil, nem maldoso - e não estou a serviço de quem quer que seja. 

Ao contrário dos milhares desocupados, comissionados da instituição, que você ajudou a quebrar, sou funcionário concursado - não tenho patrão pagador. 

A corja cassista – PcdoB - PT tem. 

E você, gestor irresponsável, vem questionar se alguém escreve por mim.

Se tivesse um professor como você, certamente procuraria ajuda de ‘outra pessoa' para responder a quem adquiriu títulos às custas do contribuinte e recebe dividendos sentando bunda em gabinetes, fazendo política partidária-fisiológica. 

Na Universidade Estadual da Paraíba, onde se deveria discutir educação, faz-se conchavos políticos-eleitoreiros com vagabundos do serviço público, assim como o 'Magnifico', que honra o que recebe do contribuinte mentindo e fazendo politicagem com uma instituição que já foi séria, transformada em comitê de políticos fixa suja.

Agora, como sabe, as palavras são minhas. 

Não imaginava, Junior, que eu escrevia tão bem. 

Não foi à toa que fui aluno da UEPB quando ela não era instrumento de alguns oportunistas.

Não tenho como chama-lo de senhor, Rangel Junior – o Magnifico, infelizmente, perdeu o meu respeito - já faz tempo.

confira os posts:











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