Ricardo se reúne com Grupo Ferreira Costa para discutir embargo que impede instalação de empreendimento

O governador Ricardo Coutinho se reuniu, nesta quinta-feira (14), com representantes do Grupo Ferreira Costa visando buscar alternativas para que o empreendimento instale uma unidade nas proximidades do Aeroclube, na capital, gerando mais de 500 empregos diretos. O projeto do Home Center Ferreira Costa foi embargado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa sob a alegação de que descumpria algumas normas estabelecidas, além da falta de requisição de alvará para obras de fortalecimento do solo.

Também participaram da reunião o representante do Ministério Público da Paraíba, promotor de Justiça José Farias, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Eronaldo Maia, o presidente da Assembleia Legislativa, Gervásio Maia, deputados estaduais, vereadores, auxiliares do Governo, entre outras autoridades.

“Queremos defender o desenvolvimento do Estado e é inadmissível que um empreendimento, que representa cerca de R$ 120 milhões de investimento, não se instale na Paraíba por questões pequenas. A única coisa que buscamos é a consolidação da instalação dessa empresa aqui e por esta razão realizamos a reunião. Esse empreendimento será muito importante para a Paraíba”, observou Ricardo Coutinho.

O governador também comentou que não vê qualquer motivo para este embargo e acredita que este impasse será resolvido com o apoio do Ministério Público. “Tive acesso a dois documentos onde o procurador, desde novembro, opina pela suspensão do embargo e da autuação e outro de um fiscal do município que diz que não havia edificação de obras, ou seja, cassaram licenças de supressão vegetal e de preparo de solo e construção de muro, sob o argumento de uma suposta obra, onde ainda não havia obra. Além disso, um fiscal de obras disse que não havia edificação do terreno, então como se embarga uma obra onde não há edificação, não entendo, mas tenho certeza que tudo será resolvido”, pontuou.

Durante a reunião, o representante do Ministério Público se comprometeu em realizar um encontro, até a próxima terça-feira (19), com a participação dos empresários do Grupo Ferreira Costa e representantes da Prefeitura de João Pessoa. “Creio que em dez dias já teremos uma solução para isso. Vamos nos reunir com representantes de ambas as partes e acredito que a empresa Ferreira Costa poderá seguir com seu empreendimento o quanto antes”, afirmou o promotor de Justiça, José Farias.

O diretor-superintendente do Grupo Ferreira Costa, Guilherme Ferreira Costa, afirmou que acredita na solução do impasse que está impedindo a inserção da empresa em João Pessoa. “Esse empreendimento vai gerar renda e empregos na Paraíba, somos um Grupo forte no mercado nordestino e por causa deste impasse estamos adiando a concretização da empresa. Temos todas as licenças necessárias e espero que tudo seja solucionado com o intermédio do Ministério Público”, falou.

A empresa Ferreira Costa possui cinco grandes lojas com itens de material de construção, decoração e manutenção de residências. São três em Pernambuco, uma na Bahia e outra em Aracaju. O empreendimento do Ferreira Costa no bairro da Tamarineira, em Recife, é considerado o maior "Home Center" do Nordeste, com cerca de 60 mil metros quadrados de área construída.

O presidente da Assembleia Legislativa, Gervásio Maia, ressaltou que a reunião é importante, porque em época de crise, atrair empreendimentos é fundamental para o crescimento do Estado. “Fomos convidados pelo governador e estamos à disposição para ajudar da forma que for possível. O Brasil está em crise e trazer empresas que venham gerar emprego e renda é muito relevante”, afirmou.

“Em nome da Câmara digo que o desejo é de contribuir para o avanço da capital. Tenho certeza que após esta reunião haverá uma solução para que a empresa possa se instalar em João Pessoa e gerar 500 empregos para a população”, disse o presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Marcus Vinícius.

Para o secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, João Azevêdo, esse embargo do empreendimento já deveria ter sido suspenso por falta de motivações, “porém, na próxima semana, tudo deverá ser resolvido e João Pessoa ganhará, em breve, mais uma grande empresa.

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