Sete meses após receber água do São Francisco, Boqueirão ainda não atingiu 10%

O açude Epitácio Pessoa, conhecido por Boqueirão, começou a receber água da transposição do Rio São Francisco exatamente no dia 12 de abril. Quase sete meses depois disso, a realidade do manancial mudou pouca coisa e ele sequer conseguiu atingir ainda os 10% de sua capacidade total, que é de 411.686.287 de metros cúbicos. Atualmente, o reservatório encontra-se com 38.086.807 de metros cúbicos, o que representa apenas 9,25% da capacidade.

Em agosto o Governo do Estado colocou fim ao racionamento de água em Campina Grande e mais 18 municípios abastecidos pelo Boqueirão em meio a muita polêmica sobre as condições em que o açude se encontrava, já que havia apenas saído do volume morto. 

A questão chegou até a justiça que decidiu pela manutenção do fim do racionamento. Isso porque, o governo estadual garantiu obter pareceres técnicos que asseguravam que abrir as torneiras não traria prejuízos ao manancial.

A última vez que o açude Epitácio Pessoa atingiu a marca de 9% foi em maio de 2016. Em março deste ano, o reservatório chegou ao seu ponto mais crítico dos últimos dez anos, com apenas 3,18% da sua capacidade. O aumento contínuo no volume do açude vem acontecendo desde abril deste ano.

Outros açudes
O açude de Boqueirão está na lista dos 39 que seguem em observação, ou seja, possuem menos de 20% da capacidade total. 
De acordo com Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), 50 reservatórios ainda estão em situação crítica em todo o estado, com menos de 5% da capacidade e, alguns deles, estão zerados. Outros 36 mananciais conseguiram ultrapassar os 20% e apenas dois estão sangrando.






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