Câmara realiza sessão comemorativa aos 42 anos da Embrapa Algodão

Em comemoração aos 42 anos de implantação da Embrapa Algodão no município, a Câmara Municipal de Campina Grande realizou na noite dessa terça-feira (31) uma sessão especial, proposta pelo vereador Lula Cabral, para reconhecer e enaltecer o trabalho desenvolvido pela entidade através de pesquisas que buscam valorizar o desempenho e o conhecimento da produção sustentável no Semiárido.

A instituição é vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e faz parte da rede de unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),  atuando em conjuntos com várias outras entidades do país para fortalecer a geração de recursos tecnológicos que dão suporte às cadeias produtivas de algodão, mamona, gergelim, amendoim e sisal.

Representando o propositor da sessão, vereador Lula Cabral, o parlamentar Álvaro Farias destacou a importância da organização principalmente após os problemas enfrentados com a praga do algodoeiro na Paraíba. “A Embrapa Algodão representa uma importante entidade não só para Campina, mas para todo o Brasil. Nossas fibras estão sendo implementadas graças ao trabalho de pesquisa realizado na instituição, trazendo esperanças ao homem do campo que já não plantava mais algodão”, disse.

Durante o ano de 1930 Campina Grande foi o segundo maior centro mundial de comercialização do algodão, só perdia para a cidade de Liverpool na Inglaterra. Em 1980 o município sofreu com o bicudo-do-algodoeiro, uma praga capaz de dizimar até 70% de uma plantação em uma única safra, desde então começaram os estudos da Embrapa Algodão com coleta e análise de amostras para combater esse problema na região.

De acordo com o chefe geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa, a instituição está desenvolvendo sistemas de plantação e criação de máquinas, através do seu programa de pesquisas, para possibilitar a volta do cultivo do algodão na Paraíba.“Esperamos que no futuro a Paraíba volte a ser um dos principais produtores de algodão do Brasil, que o ouro branco volte para o Semiárido. A Embrapa já tem tecnologia para plantar algodão no estado, só estamos esperando as chuvas para começar”, ressaltou.


Presenças

Estiveram presentes representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – PB (EMATER-PB), Coopnatural, Federação da Agricultura da Paraíba (Faepa), Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), parlamentares da Casa de Félix Araújo e convidados.



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