Técnicos que trabalham com a contenção de surtos e epidemias participam de oficina do MS

O controle de surtos, a exemplo de microcefalia, sarampo e H1N1, teve a participação direta dos profissionais de saúde do Centro de Informações Estratégicas da Vigilância em Saúde - Cievs, que tem a missão de realizar a captação de notificações, monitoramento, mineração de dados e análise epidemiológica de surtos e epidemias nacionais e internacionais. Nesta quinta-feira (26) pela manhã, a secretária de Estado da Saúde, Claudia Veras, recebeu técnicos do Ministério da Saúde que estão realizando uma oficina para 50 profissionais de saúde envolvidos com o Cievs, na Paraíba.

O encontro, que está acontecendo no auditório da Agevisa, em João Pessoa, continua na sexta-feira (27), e tem como objetivo fortalecer a rede Cievs, que conta com 57 centros ativos em todo o Brasil. A intenção é promover o mesmo evento em todos os centros. Já aconteceu na maioria dos Estados e, até o final do ano, ocorre em Minas Gerais, Bahia, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Em 2018, estão previstos os estados do Paraná e São Paulo.

“Para trabalhos como o do Cievs, é primordial a qualificação da informação que passa por vários aspectos e um deles é o que está ocorrendo com esta oficina, quando estão sendo alinhadas ideias e ações”, comentou Cláudia Veras, que aproveitou para reafirmar o compromisso do Governo do Estado com o trabalho do Cievs. “Estamos sempre abertos ao diálogo e ao trabalho em parceria”, ponderou.

O especialista em regulamento sanitário internacional, Ricardo Vianna, informou que a maior intenção do Ministério da Saúde com estas oficinas é trocar ideias e detectar dificuldades para colaborar, seja na parte técnica ou financeira. “Com estas conversas sendo realizadas em todos os estados, esperamos que haja incremento das ações que não são poucas”, declarou.

Durante sua apresentação, mostrou que a necessidade de criação do Cievs está ligada a uma série de fatores, a exemplo do crescimento populacional; rápida disseminação das doenças em humanos e animais; mudanças climáticas; desastres naturais; aumento dos riscos químicos e radioativos e bioterrorismo.

Além de Vianna, participam da oficina mais dois técnicos do MS, Eduardo Saad, do EpSus e Suzie Gomes, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. “Esta oficina possibilita um alinhamento das ações desencadeadas pelo Cievs, articulado com as áreas técnicas do MS, SES e Secretaria Municipal de Saúde”, avaliou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata Nóbrega.
Na Paraíba, há dois centros: o Cievs estadual e o da capital. O do Estado coordena os municípios nas situações de surtos e doenças de notificação compulsória imediata (48 horas), a exemplo de óbito por dengue, sarampo, rubéola, entre outras.

“Nós recebemos a notificação dos municípios, por meio dos trabalhadores de saúde; verificamos a notificação e articulamos a resposta”, explicou a coordenadora do Cievs estadual, Diana Pinto.

O Cievs do estado funciona 24 horas, em plantão presencial ou de sobreaviso. Existem dois números de telefone à disposição dos trabalhadores de saúde para fazerem as notificações: 0800-281-0023 e 9-8828-2522.

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