Secretaria de Estado da Saúde divulga novo boletim das arboviroses.

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou, nesta quinta-feira (14), o 8º Boletim Epidemiológico relacionado às Arboviroses deste ano. Segundo o boletim, no período de 01 de janeiro a 26 de agosto deste ano (34ª semana epidemiológica), foram notificados 2.865 casos suspeitos de dengue na Paraíba, o que representa uma redução de 93,43% em relação ao ano anterior. Em 2014, 2015 e 2016, no mesmo período, foram registrados, respectivamente, 6.397, 25.040 e 43.593 casos suspeitos da doença.
Chikungunya – Quanto às notificações de suspeita de Chikungunya, de 01 de janeiro a 26 de agosto de 2017, foram registrados 1.263 casos suspeitos. Em 2016, no mesmo período, foram notificados 20.893 casos suspeitos, o que mostra uma redução de 93,95%.
Zika Vírus – De acordo com o boletim, até a 34ª semana epidemiológica deste ano foram notificados 132 casos suspeitos de Zika Vírus. No mesmo período de 2016, foram registrados 4.879 casos, apontando uma redução de 97,29%.
“É importante lembrar que a Doença Aguda pelo Zika Vírus foi inserida na Lista de Doenças de Notificação Compulsória a partir da Portaria Nº 204, de 17 de fevereiro de 2016, o que justifica o pico de notificações no mês de fevereiro de 2016 e o não registro de casos no ano de 2015”, ressaltou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Renata Nóbrega.
Óbitos – Até a 34ª Semana Epidemiológica foram notificados 20 óbitos com suspeita de causa de arboviroses nos municípios de Bayeux (02), João Pessoa (04), Conceição (01), Caaporã (01), Santa Rita (02), Cabedelo (01), Campina Grande (01), Massaranduba (01), Bom Jesus (01), Barra de Santana (01), Boqueirão (01), Santa Luzia (01), Sousa (01), Piancó (01) e Esperança (01).
Dos 20 óbitos, três foram confirmados, seis descartados e os demais estão em investigação. Os óbitos confirmados foram em Bayeux, Caaporã e Barra de Santana. O boletim destaca que óbitos com suspeita de arboviroses devem ser informados imediatamente, ou seja, no período de até 24 horas, conforme Portaria 204 de 17 de fevereiro de 2016.
A SES lembra que, para esclarecimento da causa morte e identificação do perfil dos óbitos, se faz necessário realizar as investigações no âmbito ambulatorial, domiciliar e hospitalar, utilizando o Protocolo de Investigação de óbitos por Arbovírus Urbanos no Brasil (Dengue, Chikungunya e Zika), instituído pelo Ministério da Saúde no dia 13 de junho de 2016. Cabe às secretarias municipais a investigação dos óbitos e às Gerências Regionais de Saúde e Núcleo das Doenças Transmissíveis Agudas da SES o apoio técnico da análise e discussão dos casos.
“É com a notificação dos casos que podemos tomar decisões precisas no combate ao vetor, como também traçar planos estratégicos para conter o avanço e os danos causados por essas doenças, os quais têm um alto impacto na saúde pública”, disse Renata Nóbrega.
Situação Laboratorial da Dengue e Chikungunya – Na Paraíba, até 31 de agosto de 2017, foram testadas 675 amostras de sorologia para dengue (117 reagentes, 516 não reagentes, 41 indeterminadas e 01 inconclusiva) pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB).  Já para testagem para chikungunya, foram encaminhadas 649 amostras (235 reagentes, 338 não reagentes e 76 indeterminadas).
Com o objetivo de identificar o tipo de vírus circulante no Estado, a Vigilância Epidemiológica orienta aos municípios o envio de amostras de isolamento viral para monitoramento das ações de combate ao Aedes.
Monitoramento das Gestantes com Suspeita de Doença Aguda pelo Zika Vírus – Este ano, até a 34ª SE, foram notificados 50 casos de gestantes com suspeita de zika vírus. Já no ano de 2016 foram notificados 298 casos em gestantes.

Ações realizadas – No combate ao mosquito Aedes aegypti, por meio do Programa Nacional de Combate da Dengue, Zika e Chikungunya, foram realizadas, de 01 de janeiro a 31 de julho deste ano, 4.714.205 visitas domiciliares. Destes, 622.524 imóveis (13,2%) estavam fechados.
Arboviroses – São as doenças transmitidas ao homem por picadas de mosquitos – causadas pelos chamados Arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika e chikungunya (nestes casos, pelo mosquito Aedes aegypti infectado, um dos principais transmissores de arboviroses da atualidade).

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