Polícia investiga pirâmide financeira em João Pessoa com uso de 'bitcoin'


Vítimas da pirâmide financeira lamentam as perdas no esquema suspeito (Foto: Reprodução/WhatsApp/Lucas Sá/DDF)

Um suposto esquema de pirâmide financeira foi identificado pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa: uma empresa, com base na capital da Paraíba, mas que utilizava informações de empresas cearenses, é suspeita de causar um prejuízo superior a R$ 1,6 milhão a cerca de 2 mil vítimas no Brasil. O negócio, de acordo com o delegado Lucas Sá, consistia em “investimentos em bitcoins” - uma moeda digital.
A polícia trabalha com os nomes de três pessoas apontadas como líderes, homens de 20, 26 e 31 anos - além de outras 10 pessoas suspeitas de ajudá-los. Um dos homens, o de 20 anos, se apresentou na tarde desta terça-feira (26) na DDF, foi ouvido e liberado, segundo o delegado.
O delegado afirma que os líderes prometeram o dobro do valor investido em uma semana, mas depois de um tempo os “investidores” não recebiam o dinheiro de volta e eram informados de que a “empresa tinha falido”. Os valores eram repassados para os cabeças da pirâmide em mãos, sem o registro de depósitos ou transferências bancárias.
Se confirmados os crimes, eles responderão por estelionato, associação criminosa e pirâmide financeira, podendo ser condenados a até 10 anos de reclusão cada um, disse Lucas Sá.



G1
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