ONG que assiste portadores de HIV diz que está sem dinheiro e pode fechar, em CG

A ONG Grupo de Apoio à Vida (GAV), que presta assistência a portadores do vírus HIV (Aids) em Campina Grande foi ameaçada de despejo, devido a atraso no pagamento do aluguel do prédio, em decorrência de sete meses de atraso no pagamento dos repasses da subvenção social feita pela Secretaria Municipal de Assistência Social de CG. 

O diretor da ONG, Joseilton Brito, destacou que a instituição passa por uma situação muito delicada, pois estão sem dinheiro para arcar com demandas básicas, como água, energia, combustível e alimentação.

“Ainda estamos com sete meses de aluguel atrasados porque a sede do grupo é alugada, além das faturas de água e energia que também não foram pagas. Estamos em situação crítica, sem dinheiro, por exemplo para arcar com combustível e suprimentos”, disse Joseilton Brito, diretor do GAV.

Segundo Joseilton Brito, o repasse da prefeitura é de R$ 1.500, mas que isso ainda não teria sido definido pela prefeitura. “A subvenção social é no valor de R$ 1.500. O projeto de lei que destina esse valor à ONG ainda no foi apresentado pelo prefeito à Câmara Municipal para apreciação e aprovação. Além do GAV, outras instituições também estão nesta mesma situação”, informou Joseilton Brito, diretor do GAV.

Ainda segundo Joseilton, a entidade procurou as autoridades para tentar solucionar o problema, mas não obteve sucesso.

“Já procuramos a Prefeitura de Campina Grande, a Câmara, o vice-prefeito e alguns vereadores, mas não obtivemos sucesso, não houve acesso”, informou Joseilton.

Joseilton falou acerca da importância da ONG, que é pioneira na Paraíba e já existe há mais de vinte anos, prestando serviços de assistência para os portadores do vírus HIV.

“O GAV é a primeira ONG/AIDS criada legalmente na Paraíba, em 12 de março de 1994. O GAV tem reconhecida utilidade pública municipal e estadual, atendemos aproximadamente 200 famílias, vivendo e convivendo com HIV/AIDS. Oferecemos atendimento psicológico, serviço social e encaminhamento jurídico, além de distribuição de cestas básicas, porém essas atividades estão suspensas devido às dificuldades financeiras”, lamentou o diretor do GAV, Joseilton Brito.

A Secretaria Municipal de Assistência Social de Campina Grande (Semas), informou que o pagamento dos repasses referentes ao ano de 2016 foi feito, mas informou que para 2017 ainda não recebeu nenhuma informação sobre a lei que garante o pagamento deste ano.

Portal Correio
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