Hospital Municipal Santa Isabel participa da Campanha Nacional ‘Neuro em Ação’

O projeto tem uma iniciativa educativa para conscientizar a população aos cuidados com mergulho em águas rasas, uso do aparelho celular ao volante, a importância da utilização do cinto de segurança, atenção para que ciclistas, motociclistas e usuários de skates e patins utilizem capacete de forma correta e as más posturas corporais.

As ações educativas que envolvem a campanha acontecerão simultânea e disseminadamente nas principais capitais e cidades brasileiras, com representantes e especialistas renomados nos setores de neurocirurgia, neurologia, coluna vertebral, tratamento da dor, entre outros profissionais médicos que terão como missão promover informações a toda população brasileira.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos aproximadamente 1,3 milhões de pessoas morrem vítimas da imprudência ao volante. Dos sobreviventes, cerca de 50 milhões vivem com sequelas. Já os acidentes por mergulho são a quarta causa de lesão medular nos EUA, ficando atrás dos acidentes por armas de fogo, acidentes automobilísticos e quedas.

“Trata-se de uma campanha nacional. Muitas cidades no Brasil estão participando com programações semelhantes. Em João Pessoa, estaremos nas escolas com atividades educativas e nas ruas com blitz com atividades de conscientização”, destacou o vice-presidente da SBN e coordenador da neurocirugia do HMSI, Valdir Delmiro.

“Juntamente com a Secretaria de Saúde do Município, estaremos com cerca de vinte médicos neurocirurgiões realizando cirurgia no Hospital Santa Isabel aos usuários da rede SUS, dando celeridade aos processos de pacientes que aguardam algum tipo de intervenção cirúrgica dentro dessa especialidade”, completou o vice-presidente .

Nesta edição, a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia comemora 60 anos e cerca de 60 cidades no Brasil estarão participando da campanha, que este ano tem o slogan ‘Use a cabeça, proteja seu corpo’, focado para a conscientização preventiva por parte dos condutores.

De acordo com a Diretora Geral do HMSI, a cardiologista Yuzeth Brilhante, a Unidade Hospitalar, na rede municipal de saúde, é referência em cardiologia, como também em cirurgia eletiva em neurocirurgia, além de urologia, cirurgia geral e outras especialidades.

“Esse programa de cirurgias que estamos realizando em parceria com os neurocirurgiões é muito importante para dar celeridade aos pacientes que aguardam na rede SUS, já que recebemos pacientes de todo Estado. Vamos trabalhar com a parte educativa, de conscientização, mas também vamos realizar cerca de 60 procedimentos cirúrgicos com um grupo de vinte médicos neurocirurgiões no período de uma semana, como forma de garantir a assistência dos usuários da nossa rede”, destacou.

Para realização do evento na capital paraibana, estão envolvidos a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança (Facene), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Unipê e Faculdade de Ciências Médicas (FCM).

No Brasil – Quanto as estatísticas nacionais por acidente de trânsito, de acordo com o DataSUS, 37.306 pessoas foram vitimas fatais de acidentes de transporte terrestre em 2015 e 204 mil feridos hospitalizados. Nesse mesmo período houve 42,5 mil indenizações por morte e quase 516 mil por invalidez.

No mundo cerca de 1,2 milhões de pessoas morrem anualmente no trânsito, o que equivale, em media, 3.242 por dia, sendo que 90% destas mortes acontecem nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. O custo estimado é de U$ 518 bilhões e até 2020 a previsão é de que o trauma contribua com um terço do investimento destinado à saúde.

Sem campanhas de conscientização, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030.

Dos mergulhos em águas rasas, a maior parte das vítimas são pertencentes ao sexo masculino, com cerca de 90% dos casos, com idade aproximada a 23 anos. Dentre eles, 50% fazem uso de bebidas alcoólicas durante a ação.  Os locais de maior risco são os mares com um percentual de incidentes de 45%, na sequência as piscinas e os rios, com 20% cada, os recifes com 11% e as barragens com 4%.

O Estado do Recife é o que apresenta maior incidência no Nordeste. “Desses casos que envolvem mergulhos em águas rasas, dependendo do tipo da lesão, o tempo da recuperação é declinável. Mais o mais preocupante é a seqüela neurológica e dependendo da lesão, a recuperação pode não ocorrer”, enfatizou Valdir Delmiro.

Secom

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