REFORMA TRABALHISTA: Cássio garante que reforma será votada hoje

As senadoras oposicionistas Fátima Bezerra (PT-RN), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Lídice da Mata (PSB-BA) ocuparam a Mesa Diretora do Senado Federal, na manhã desta terça-feira (11), como forma de atrasar a sessão que apreciaria a reforma trabalhista. Elas presidiam a sessão e passavam a fala a outros senadores com posições também críticas à reforma.

Por volta do meio-dia, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), suspendeu a sessão, uma hora depois de aberta. “Enquanto eu não puder retomar a Mesa, a sessão permanece suspensa”, disse ao pegar o microfone de onde estava sentada a senadora Fátima Bezerra. Além disso, ele desligou os microfones do plenário, bem como apagou as luzes e mandou cortar o ar-condicionado do plenário.

Ainda assim, as senadoras se mantiveram na Mesa questionando a ordem do presidente. Antes disso, criticaram também a ausência de manifestantes nas galerias do plenário. Centrais sindicais se reuniram na entrada do Senado Federal em protesto contra a reforma trabalhista, mas foram impedidos de entrar. No Senado, a segurança está orientada a deixar entrar nas dependências apenas credenciados.

Senadores favoráveis à reforma contestavam a forma como as senadoras se manifestavam. “É uma forma desrespeitosa de tratar o Senado”, disse o líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

De acordo com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a votação ocorrerá ainda nesta terça-feira (11). Caso as senadoras petistas não desocupem a Mesa, a votação poderá ocorrer em outro plenário da Casa. “Isso não é protesto, isso é avacalhação”, criticou o senador.
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