Emater realiza encontro de avaliação da assistência nas 15 regiões administrativas da Paraíba

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB), unidade da Gestão Unificada (Emepa/Interpa/Emater), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), encerra nesta sexta-feira (14) a última etapa do 1º Encontro de Monitoramento e Avaliação de Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural) para redirecionamento das ações do Plano Anual de Trabalho (PAT) de 2017. O evento foi aberto na manhã desta quinta-feira (13), na sede do Instituto de Terras e Planejamento Agrícola (Interpa), e contou com a participação de extensionistas sociais e assessores estaduais e regionais de Guarabira, Itabaiana e João Pessoa.

De acordo com a chefe do Núcleo de Extensão Social da Emater (Nueso), Zilda Abrantes,  os encontros atingiram as 15 regiões administrativas da Paraíba e serviram para debater e orientar o trabalho de extensão social direcionado à execução de políticas públicas a partir dos Planos Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional do Governo do Estado. Ela disse que o fortalecimento e a valorização da agricultura familiar são a base dos inúmeros programas, ações e políticas públicas desenvolvidos pela Gestão Unificada “e os extensionistas sociais desempenham importante papel nesse contexto”, observou.

Durante os encontros, que começaram no mês de maio último, também ocorreram compartilhamentos e socialização de experiências exitosas e avaliação de atividades com foco no trabalho do extensionista social, principal articulador de instrumentos de políticas, ações e programas que visam o desenvolvimento rural sustentável paraibano.

Na avaliação do coordenador de Operações da Emater, Alexandre Alfredo, não existe Assistência Técnica e Extensão Rural sem a área social e “é por meio desses encontros que estamos resgatando esse trabalho. Precisamos quebrar as barreiras existentes entre as áreas econômica e social”, disse, enfatizando o compromisso desses profissionais com as políticas públicas e as famílias agricultoras para o desenvolvimento de Ater na transmissão de tecnologias nas áreas socioambiental, sociocultural e socioeconômica.

Experiência – A extensionista social Ângela de Cássia, da região administrativa de Itabaiana, com 30 anos de serviços prestados à Emater, destacou a importância dos encontros, relatando a construção do novo processo de extensão de valorizar as famílias agricultoras como protagonistas da história, e com isso valorizar também o trabalho da instituição Emater. “Hoje vemos a Emater como parceira do agricultor. Pensamos e agimos de forma diferente, dando valor à família, com respeito às suas tradições e construções, num diálogo aberto e positivo, que se torna uma valorização mútua”, comentou.
No município de Gurinhém, Cássia presta assessoria e orienta um grupo de mulheres empreendedoras que trabalham com quintais produtivos. Ela apresentou a experiência exitosa da agricultura Lúcia de Fátima, do sítio Manecos, que chegou à Emater como beneficiária do Programa Garantia Safra e hoje é uma empreendedora em crescimento. Atualmente acessa as políticas públicas dos Programas Pnae e PAA e migrou de uma Declaração de Aptidão ao Pronaf (Dap) B para Dap V, ou seja, deu uma alavancada significativa em seu empreendimento.

Dona Lúcia trabalha numa área de 1,5 hectares e garante uma renda mensal de mais de R$ 4 mil com a criação de galinha caipira e produção de feijão, macaxeira, milho e fruteiras, que fornece para programas institucionais e a uma agroindústria de polpas de frutas. O trabalho envolve a mão-de-obra familiar, incluindo o seu esposo Severino Bento de Oliveira, que deixou sua função de servente de pedreiro para ajudar na unidade de produção.

Secom
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