TV ABERTA ESTÁ EM ALTA NO PAÍS E FOI SETOR QUE MAIS GEROU EMPREGO

A TV aberta foi o segmento do setor audiovisual que mais gerou empregos no país entre 2007 e 2015, de acordo com o estudo “Emprego no setor audiovisual”, publicado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) nesta semana. No último ano da pesquisa, o segmento da TV aberta totalizou 54% dos empregos criados no setor, com 51.721 pessoas empregadas. Por sua vez, a distribuição foi a atividade que menos gerou vínculos empregatícios neste mesmo período.

O estudo foi elaborado pela Coordenação de Análise Técnica de Regulação (CTR) e pela Secretaria Executiva (SEC), a partir dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), registro administrativo do Ministério do Trabalho. A pesquisa traçou um perfil do emprego no audiovisual entre 2007 e 2015, apontando dados como número de empregos do setor, remuneração média, escolaridade, gênero e distribuição geográfica dos trabalhadores.

De acordo com os dados da RAIS, em 2015 somente o audiovisual empregou 94.972 trabalhadores em todo o país. Dessa forma, considerando o período de 2007 a 2012, a evolução do emprego no setor foi de 26,7%, tendo sido gerados 23.723 novos vínculos empregatícios. Em 2012, por exemplo, o setor atingiu o pico no número de empregos, com 112.399 vagas de trabalho.

Desde então, o setor sofreu decréscimo no número de empregos, situação que segue até 2015. Nos últimos três anos da pesquisa, a perda na quantidade de vagas de trabalho no audiovisual foi de 17.427 empregos. Conforme o estudo da Ancine, o total de empregos no setor audiovisual brasileiro corresponde a 0,20% do total da economia do país. A participação relativa dos empregos da Paraíba no audiovisual brasileiro é de 1,1%, com variação de 0,2% no período.

Nordeste tem a segunda maior participação

Além de ter apresentado um comportamento de franco crescimento no período avaliado pela pesquisa, a TV aberta ampliou a participação em 9 pontos percentuais e a partir de 2014 registrou mais da metade dos empregos do setor audiovisual, com 54% de participação em 2015. Ainda, de acordo com o estudo, as atividades de produção e pós-produção dobraram de participação e fecharam o ano de 2015 com 12% de participação. Entre os anos de 2007 e 2015, de acordo com o levantamento da Ancine, o setor audiovisual concentrou 61% dos empregos na região Sudeste. Após oscilação nos anos anteriores, o Nordeste figura com a segunda maior participação (14%), seguido da região Sul, com 12%.

A região Norte registrou a menor participação em todo o período, porém apresentou um crescimento de 50% na contribuição ao número de empregos totais, passando de 4% em 2007 para 6% em 2015.

Ainda, em todas as regiões do país, no ano de 2015, a TV aberta aparece como a atividade econômica que mais gerou empregos no setor, em especial na Região Norte. Em seguida, aparecem os segmentos de exibição cinematográfica e de produção e pós-produção cinematográfica. Na região Nordeste, as operadoras de TV paga também figuraram como importantes geradoras de emprego.

O levantamento da Ancine também apontou que a produção e pós-produção audiovisual, assim como a exibição cinematográfica, também foram atividades que registraram crescimento no número de empregos gerados no país. O número de postos de trabalho gerados pelas empresas de produção e pós-produção audiovisual mais que dobrou, passando de 5.358 empregos gerados em 2007 para 11.252 empregos gerados em 2015.

Secom
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