FAMÍLIA TRANSFORMA PAMONHA E CANJICA EM FONTE DE RENDA

Aos 18 anos, Jaqueline Aparecida aprendeu a fazer canjica e pamonha. Não demorou muito, estava ajudando a tia a fazer para vender. Viraram sócias, porém com tempo cada uma seguiu seu caminho. Há 20 anos, ela tornou o prazer de cozinhar o seu sustento e assim é até hoje. Normalmente trabalha com cinco pessoas da família, porém, quando chega época de São João, mais de 20 pessoas se revezam para fazer, em média, duas mil unidades de produtos, chegando até a 60 mil unidades no mês de junho.

Aos 46 anos Jaqueline tem uma pequena fábrica caseira no bairro do Rangel. A pamonha, que custa R$ 2,50 (assim como a canjica), é seu carro chefe, com a maioria dos pedidos. Com o lucro das vendas, em breve deve mudar seu local de produção para poder aumentar as vendas.

Jaqueline já possui um fornecedor de milho próprio do Rio Grande do Norte e essa é apenas uma das despesas que possui, algo que também aumenta com o aumento da mão de obra.

Proprietário de uma padaria no bairro de Manaíra, Geraldo da Silva aguardava ansiosamente suas encomendas. “Nos outros dias eu recebo no estabelecimento os produtos, mas hoje resolvi vir buscar porque a demanda é muito grande, como amanhã não abro, hoje tem muito movimento. É o primeiro ano que encomendo aqui, até porque abri recentemente a padaria, mas é bem recomendada, meu primo que me avisou”, disse.

No mês de junho, a lucratividade triplica, porém mesmo nos outros meses a comercialização é grande: são 500 unidades vendidas ao dia. Excepcionalmente, em alguns dias não têm saída, mas é raro. No São João, em compensação, não sobra nada.

Portal Correio
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