Romero diz que vai pressionar governos para resolver crise hídrica em CG

Compromisso com os campinenses, alegria pela reeleição, possível candidatura em 2018 e reuniões para debater a crise hídrica. Esses foram os principais temas da entrevista concedida pelo prefeito Romero Rodrigues (PSDB), reeleito para administrar Campina Grande nas eleições deste ano, ao programa Correio Debate, da 98 FM, nesta quarta-feira (5).

Segundo o prefeito, os campinense optaram por permanecer com uma gestão que conseguiu desenvolver ações nas áreas da saúde, habitação, mobilidade e no combate a crise hídrica, com a perfuração de poços.

“Fui comparado com alguém que teve a oportunidade de oito anos de administrar a cidade. Eu só tive quatro anos. As pessoas fizeram a opção pelo nosso modelo. O sentimento é de alegria e a avaliação é de trabalho. A eleição em Campina Grande foi uma conjunção de fatores, mas prevaleceu o trabalho e o modelo de gestão. As pessoas sinalizaram com a continuação das obras e ações”, afirmou Romero Rodrigues.

Crise hídrica

De acordo com Romero Rodrigues, ele evitou trazer ao cenário das eleições o tema da falta de água e de ações do Estado para diminuir os problemas com o abastecimento em Campina Grande. Porém, com o fim das eleições, ele afirmou que vai pressionar o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o presidente Michel Temer (PMDB) para que uma solução seja estabelecida.

“A responsabilidade da questão hídrica é do Estado, na representação da Cagepa. Não polemizamos nas eleições, mas iremos cobrar mais fortemente uma apresentação de um plano B do Estado caso o açude de Boqueirão seque antes do previsto. Precisamos desse plano para garantir água em Campina Grande. Também tentaremos audiência com o presidente Temer para pedir celeridade na transposição do São Francisco, mesmo sabendo que, se chegassem hoje, a Paraíba não teria condições de receber as águas”, disse o prefeito.

Como solução paliativa, Romero Rodrigues contou que a prefeitura vem perfurando cerca de um poço por dia no município, para tentar amenizar a falta de água em hospitais, unidades de saúde da família e condomínios.

Minirreforma eleitoral

Sobre as mudanças nas regras das eleições neste ano, o prefeito falou que a situação das campanhas políticas pioraram financeiramente e que defende a volta das doações de empresas, mas com regras mais rígidas.

“Sou absolutamente contra a reeleição, mas o fiz porque a lei me faculta o direito. As eleições deveriam ser unificadas, com o eleito governando por no máximo seis anos. A eleição se tornou dificílima, tivemos dificuldades. Diversas ações que seriam corriqueiras de campanha foram cortadas como carreatas, caminhadas ou fixação de bandeiras. Por isso defendo a volta das doações de empresas, mas com mais rigor”, falou o prefeito.

Pensa em se candidatar em 2018?

Segundo Romero Rodrigues, uma possível candidatura em 2018 ainda não é cogitada, já que a intenção atual é honrar os mais de 138 mil campinense que votaram nele nessas eleições.

“Ainda não tive tempo nem de refletir sobre o resultado das eleições. Mas, meu foco é manter o compromisso com os campinenses e honrar meu mandato, fazendo alguns ajustes pontuais na equipe para qualificar ainda mais a administração”, finalizou o prefeito.

Fonte:Portal Correio
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