Dentro do Palácio do Planalto e até mesmo entre aliados próximos, a avaliação é que o presidente do Senado, Renan Calheiros, errou no tom ao chamar de "juizeco" o juiz Vallisney e de "chefete de polícia" o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
A ordem no Planalto é de não contestar as declarações de Renan Calheiros, já que se entende que ele é um aliado importante e com posição estratégica para a votação, entre outras matérias, a PEC do teto dos gastos públicos.
Mas causou mal estar as críticas diretas feitas ao ministro da Justiça, Alexandre de Morais. Segundo um auxiliar do presidente Michel Temer, isso criou uma saia justa já que, ao fazer críticas publicamente, Renan Calheiros deixa Temer em situação delicada em relação à posição do auxiliar.
Na Polícia Federal, a avaliação é que há um movimento deliberado de Renan para desestabilizar Alexandre de Moraes e, com isso, tentar enfraquecer a Operação Lava Jato. Quando assumiu, Moraes manteve o diretor-geral da PF, Leandro Daiello.
Fonte G1
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