'Foi uma vitória', diz mãe na PB sobre rótulos com lista de alérgenos

“Foi uma vitória muito grande porque agora eu posso pegar um rótulo claro e dizer assim: pode conter traços de leite. Então eu sei que aquele produto foi fabricado na mesma máquina que o biscoito com leite”. A declaração é da fisioterapeuta Renata Trajano, que tem dois filhos alérgicos à proteína do leite de vaca e a ovo e teve a vida facilitada pela resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que exige que produtos tenham a lista de alérgenos no rótulo.

 Renata faz parte do grupo “Põe no Rótulo”, formado por mães de alérgicos de todos os estados do país que lutavam pela exigência. Meus filhos, pela sensibilidade deles, eles reagiam ao menor traço. Eu dizia que o meu filho era um detector de traços. Se quisesse perguntar se esse produto é limpo, eu dizia 'não, porque meu filho reagiu'. Qualquer traço ele reagia com muito vômito, crise asmática e a pele toda ficava vermelha”, lembrou.
Os fabricantes tiveram um ano para se adequar à norma. Além de dizer se tem glúten ou não, as novas orientações devem estar abaixo da lista de ingredientes. Tudo em letra maiúscula, em negrito e com uma cor diferente do rótulo. Se algum alimento ou ingrediente aparecer de forma não intencional, deve vir com a informação “pode conter”. A norma vale para alimentos, bebidas e ingredientes.
A alteração nos rótulos vale para alimentos produzidos a partir do dia 3 de julho deste ano. O que saiu da fábrica antes disso, pode ser vendido sem as informações, até cumprir o prazo de validade. “Muda muita coisa. Principalmente o desespero de você ir a um supermercado, procurar produtos e não ter informação. Eu pegar um biscoito que não contém leite na composição, mas eu não sei se foi produzido no mesmo maquinário que outros biscoitos ao leite foram produzidos”, disse.

Fonte:G1
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