Bombeiros suspeitam de incêndio criminoso no Pico do Jabre, na PB

O Corpo de Bombeiros suspeita que pode ter sido um ato criminoso o incêndio que já dura cinco dias no Pico do Jabre, na cidade de Teixeira, Sertão paraibano. A hipótese informada nesta quarta-feira (21) surgiu depois que equipes de combate ao incêndio encontraram baldes com combustíveis na região. O incêndio começou na tarde da sexta-feira (16).

Segundo o Batalhão do Corpo de Bombeiros de Patos, no Sertão, todos os dias 50 homens estão se empenhando no combate às chamas, com apoio dos batalhões de João Pessoa, Sousa e Cajazeiras.
De acordo com o oficial de operações tenente Jamir Laurentino, as equipes acharam estranho a aparição de novos focos de incêndio na região, durante a operação.

“As equipes começaram a achar estranho, pois quando o fogo era controlado em uma região, um novo foco aparecia a cerca de 2 quilômetros. Nesta terça-feira (20) foram encontrados baldes com combustível e isso levantou a suspeita de que alguém esteja ateando fogo na região, caracterizando um incêndio criminoso”, disse ele.

Por conta da suspeita, nesta quinta-feira (22) a região atingida pelas chamas vai passar por uma perícia específica de uma equipe do Corpo de Bombeiros, que pode indicar a ocorrência de incêndio criminoso. “A polícia já foi comunicada da suspeita e dependendo do que for apurado nessa perícia as medidas vão ser tomadas. Vale destacar que ainda não existe nada confirmado. É apenas uma suspeita”, desse o tenente.

Conforme o Corpo de Bombeiros, o local é de difícil acesso e possui uma mata nativa. A vegetação seca dificulta o trabalho de combate as chamas. O oficial de operações do Corpo de Bombeiros acredita que se a situação seguir sob controle, todo o fogo seja apagado até a sexta-feira (23).

Água usada na operação
Ainda de acordo com o tenente Jamir Laurentino, devido à seca que assola a região do Sertão da Paraíba, a água que está sendo usada na operação de combate ao incêndio no Pico do Jabre é de vários açudes pequenos da região, que não são usados para o abastecimento das cidades, e de poços artesianos. Como o local é de difícil acesso para a chegada de caminhões, os combatentes usam mochilas e abafadores para apagar as chamas.

Fonte:G1
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