Atletas suspeitos de tráfico na Paraíba são presos preventivamente

Os atletas Pedro Uchoa e Caio Gabinio foram presos novamente neste domingo (21) após a Polícia Civil da Paraíba cumprir dois mandados de prisão preventiva. Os dois tinham sido presos no início de julho deste ano após serem pegos em flagrante com 45 comprimidos de ecstasy, 30 gramas de cocaína, skank, maconha comum e em pasta, além de R$ 2,8 mil em dinheiro. Mas um dia depois da prisão, no dia 8 de julho, foram soltos e passaram a responder o inquérito em liberdade.

As prisões de domingo aconteceram após a Polícia Civil concluir o inquérito que investigava os dois ex-atletas, conforme explica o delegado responsável pelo caso, Thiago Sandes. “Há 10 dias recebemos os referidos mandados de prisão e começamos o nosso trabalho de localização desses suspeitos. Então, fizemos as diligências e na data de ontem fizemos a prisão de ambos para evitar uma fuga”, comentou.
De acordo com Sandes, Caio foi preso em um hotel na cidade de Recife, onde iria participar de um evento. Pedro, por sua vez, foi abordado e detido em um restaurante no bairro do Bessa, em João Pessoa. “Concluímos o inquérito e encaminhamos ao judiciário”, disse o delegado. A previsão é de que os dois suspeitos sejam levados para uma nova audiência de custódia nesta segunda-feira (22). Caso o juiz entenda que não é necessária manter a prisão, os dois jovens podem ser liberados.

Os rapazes foram ouvidos, durante audiência de custódia, pela juíza da Vara de Entorpecentes da Capital, Maria Aparecida Sarmento Gadelha, que decidiu pela manutenção da prisão preventiva. De acordo com a magistrada, a prisão preventiva foi mantida por que há fortes indícios da prova da materialidade e de autoria dos crimes.

Os dois suspeitos são ex-atletas. Pedro Uchoa é personal trainer e ex-integrante da Seleção Paraibana de Basquete, enquanto Caio Gabinio é DJ e fez parte da seleção brasileira campeã mundial de handebol de areia. Eles estão detidos no 5º Batalhão da Policia Militar, no Conjunto Valentina de Figueiredo, uma vez que têm curso superior.

O advogado de Caio Gabinio, Edson Jorge, explicou que a decisão vai ser respeitada, mas que a considera “temerária”. “Na verdade, não surgiu nenhum fato novo que justificasse a prisão preventiva. Na audiência de custódia, a juíza determinou medidas cautelares que Caio vinha cumprindo. Não houve desobediência. Ele vinha comunicando todos os eventos que estava participando”, disse. Ele ainda acrescentou que a defesa está analisando que atitude vai tomar para tentar reverter a decisão, para que o atleta possa responder ao processo em liberdade.

A defesa de Pedro Uchoa informou que não vai se pronunciar sobre a prisão.

Fonte:G1
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