Estudantes de escolas de Campina Grande, no Agreste paraibano, estão reclamando da falta de faixas de pedestres próximo àss instituições. Em alguns lugares, as faixas existem, mas estão com a marcação desgastadas e passam despercebidas pelos motoristas. O órgão responsável pelo trânsito na cidade garante que está fazendo a recuperação da sinalização próximo às escolas.
Na Escola Estadual Elpídio de Almeida, conhecida como Estadual da Prata, no bairro de mesmo nome, os alunos se arriscam a realizar a travessia em cruzamento, por falta de faixas sinalizadas.
“É muito ruim. Passa carro aqui e a gente não tem nenhuma faixa de pedestre para passar”, disse a estudante Lara Fabrícia. No mesmo local onde Lara faz a travessia todos os dias, ocorreu um acidente entre duas motos na manhã desta segunda-feira (8), quando ela chegava para aula.
De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) de Campina Grande, esta semana foi inciada uma ação de revitalização e instalação de novas faixas de pedestre no Centro da cidade e áreas escolares. “São mais de 80 faixas recuperadas, com a previsão de outras 100 faixas serem recuperadas neste período de volta às aulas”, disse o superintendente da STTP, Félix Araújo Neto.
Além do problema da ausência e má sinalização das faixas de pedestres, a imprudência de motoristas também é outro risco enfrentado pelos alunos e moradores. A região da rua Francisco Lopes, no bairro Malvinas, tem três escolas e alunos relatam casos de acidentes no local. “Às 7h quando ela [uma colega de escola] estava a caminho do colégio, onde o trânsito é intenso, um carro bateu nela e ela está internada. Ela estava na faixa”, disse a estudante Camila Miranda, amiga de uma vítima.
Os pais dos alunos estão preocupados com a situação das faixas e o risco que os filhos correm ao atravessar as vias. “Muitos motoristas não respeitam. Quando param o carro, já é após a lombada. Hoje pela manhã quase acontecia outro acidente”, comentou Francicleide da Silva Miranda, mãe de uma aluna.
Fonte G1
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