São João de Campina Grande tem comida típica e bebidas inusitadas

Comida típica feita de milho e comida japonesa, a tradicional cerveja e bebidas criadas especialmente para a festa de São João de Campina Grande fazem da festa no Parque do Povo um evento também gastronômico. Além dos shows de forró, das quadrilhas e da decoração, a festa também atrai pelas receitas inusitadas, batizadas com nomes criativos. 
‘Juízo’ e ‘Vergonha’
Os nomes inusitados foram escolhidos por João Luís, advogado de 29 anos, e sua esposa, a administradora Michelle Lucena, de 34. Segundo João, o drink que recebeu o nome de “Juízo” foi apresentado a ele por um amigo que trouxe a versão original de outro estado. A bebida leva fogo no momento que é servida.
Já a “Vergonha” foi criada para esta edição do São João de Campina Grande . “Esse é o primeiro ano que comercializamos a Vergonha. Pensamos em trazer algo diferente em relação ao que apresentamos nos anos anteriores, então conversamos e chegamos a esse nome inusitado. A fórmula da bebida é segredo mas o que posso dizer é que ela é a base de gym” diz. “Juízo” custa R$ 5 e “Vergonha”, R$ 8.

‘Bença Voinha’
Mais uma bebida de nome divertido encontrada no Parque do Povo, a criação é de dois irmãos, o empresário Hugo Leone, de 41 anos, e o comerciante Higo Lindemberg, de 34. A bebida existe há três anos, mas para a festa de 2016 ela ganhou uma nova embalagem. “Por noite, nós chegamos a vender uma média de 100 garrafas de Bença Voinha. O diferencial dela é que, no processo de fabricação, a cachaça é destilada junto com o mel de engenho”, descreve. A bebida é servida absurdamente gelada e a garrafa custa R$ 8.
Dindin de Vodka
Trata-se de uma mistura de vodka com frutas que são comercializadas em  embalagens de dindin. O responsável pela venda do “Dindin Shot” é o representante comercial Artur Barbosa, de 28 anos, que conta que a esposa e uma amiga conheceram o dindin em uma viagem que fizeram ao Rio de Janeiro em 2015. “[Elas] trouxeram a ideia e colocamos em prática. Esse já o segundo ano que vendemos”, conta. O dindin de vodka custa R$ 3,50 e se o cliente levar três, paga apenas R$ 10, os sabores são maracujá, morango e cajá. Artur conta que vende 180 dindins por noite em média.

O espaço foi criado nesta edição da festa. Uma das barracas do pavilhão, denominada Arraial das Escolas, comercializa comidas típicas como pamonha, delícia de macaxeira, milho cozido, munguzá, bolo de milho, canjica e tapioca. O diferencial é que o dinheiro arrecadado com as vendas vai ser revertido para as escolas da rede municipal de ensino de Campina Grande.
A coordenadora da barraca, Vera Lúcia Passos explica que o objetivo dessa ação “é ajudar as escolas do município, bem como a Instituição Casa da Criança e do Adolescente e também atender à necessidade dos turistas que procuram as comidas tradicionais da festa junina”. Em média são vendidas 100 pamonhas por dia na barraca, os preços variam entre R$ 2 e R$ 6.
Ainda no Pavilhão, é possível encontrar uma sorveteria que, além dos já comuns picolés de morango, coco, chocolate e manga, oferece dois sabores especiais. “As novidades são os picolés de milho verde e paçoca, eles estão sendo os mais vendidos aqui na festa”, conta Danieli Martins, recepcionista de 25 anos, que trabalha na sorveteria. A unidade do picolé custa R$12.
Comida Japonesa e Chinesa
Os apaixonados por comida japonesa e chinesa têm espaço garantido dentro do São João de Campina Grande, que conta com uma barraca destinada exclusivamente a esses dois tipos de comida. A gerente do local, Michele Dias, de 36 anos, falou sobre o cardápio da barraca que está presente na festa pelo quarto ano. “Dentre os pratos podemos citar o temaki, o yakissoba e o sushi” diz. Algumas porções do temaki e do yakissoba por exemplo custam R$10,90. Já o sushi é vendido por peso.

Fonte:G1
Compartilha via Whatsapp

Sobre Unknown

O AGORAPB O SEU PORTAL DE NOTÍCIAS
    Comentário via Blogger
    Comentário via facebook