PF diz que ataque a banco em João Pessoa foi comandado por “profissionais do crime”

A Polícia Federal iniciou o cruzamento dos dados para identificar os criminosos envolvidos na explosão do ponto de atendimento da Caixa Econômica Federal, no sábado (23), em um shopping no bairro do Bessa, em João Pessoa. Para o delegado federal de Crime Organizado, Raoni Aguiar, participantes do crime eram profissionais. Nessa segunda-feira (25), o Ministério Público divulgou nota informando sobre vai investigar a ação da Polícia Militar durante a ocorrência.

“Identificados que foram oito participantes na explosão. Percebemos que a explosão foi uma ação orquestrada e bem organizada. Cada um sabia do seu papel na ação criminosa. Outro ponto a ser observado é que eles usavam equipamentos técnicos que são típicos de profissionais do crime, como o capacete com lanterna. Entretanto, o cruzamento dos dados está sendo feito para identificar os envolvidos”, comentou o delegado.

Ao Portal Correio, Aguiar disse que a Polícia Federal já identificou os proprietários dos veículos abandonados pelos assaltantes após a explosão. “Já estamos na fase de levantamento dos dados e os proprietários dos veículos foram identificados. Os carros continuam apreendidos na sede da PF e compõem a investigação. Os automóveis foram periciados”, falou.

“O bloqueio das ruas e a divisão do grupo são características de pessoas que já vêm atuando em outras explosões e não são iniciantes. Há alguns pontos semelhantes entre a explosão do Bessa e de outras ocorrências. Nada foi descartado e tudo está sendo bem investigado contado com a colaboração das polícias Civil e Militar. A população também pode ajudar ligando para o (83) 3269-9400”, explicou o delegado Raoni Aguiar.

O caso

Um grupo fortemente armado fechou ruas, fez reféns, efetuou tiros e explodiu uma agência bancária no Bessa Shopping, em João Pessoa, no sábado (23). Moradores da área conseguiram filmar toda a ação criminosa e os vídeos se espalharam pelas redes sociais.

A Polícia Militar informou que recebeu o chamado para a ocorrência, mas não confrontou os bandidos para não colocar em risco a situação das pessoas que foram feitas reféns em uma das barricadas.

Fonte:G1
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