Multas por uso de celular no trânsito lideram ranking em Campina Grande

Falar ao celular ou usar aplicativos de mensagens instantâneas enquanto dirige tem sido a infração de trânsito mais flagrada em Campina Grande, no Agreste paraibano. Do dia 1º de janeiro ao dia 30 de junho deste ano, foram 3.453 multas pelo uso indevido do aparelho, segundo os dados da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP).

Ainda segundo a STTP, além do uso do celular no trânsito, outras infrações que lideram o ranking de multas foram por estacionar em locais proibidos (3.056), estacionar em passeio público (2.450) e estacionar em fila dupla (1.942). Outras infrações foram registradas em proporções menores.
Outro dado que preocupou a STTP, no fim do primeiro semestre deste ano, foi o dos motoristas que trafegam acima do limite de velocidade nas ruas de Campina Grande. Em junho, o órgão instalou radares de controle de velocidade e avanço de semáforo nas principais vias da cidade. Os equipamentos começaram a funcionar no dia 13 de junho e, até o dia 26 do mesmo mês,m foram flagrados 5.297 motoristas excedendo em 20% a velocidade permitida.
Neste período dos 13 primeiros dias, os motoristas flagrados foram alertados por meio de notificações de advertência da STTP. Depois disso, as multas em valor financeiro começaram a ser aplicadas. A STTP ainda não fez um levantamento de quantas multas já foram aplicadas desde o dia 27 de junho. Ao todo, são oito radas espalhados pelos bairros Bodocongó, Catolé e Alto Branco.
De acordo com a STTP, os radares foram instalados em locais com maior índice de acidentes, em Campina Grande. “A fixação de lombadas eletrônicas em nossa cidade confirmou que nos pontos mais críticos, onde há mais acidentes em Campina Grande, várias pessoas conduzem em alta velocidade. É um número preocupante”, disse Félix Araújo Neto.
Nas ruas, os motoristas aprovaram a implantação dos radares e destacam o peso que a infração pode causar no bolso. “De certa forma está ajudando em relação à segurança. Mas em termo de setor financeiro, piorou. Pesa um porquinho”, disse o motorista Ramom de Sousa.

Fonte:G1
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