Homem é preso suspeito de integrar grupo que comete fraudes em vendas

Foi preso na manhã desta sexta-feira (29) um homem suspeito de integrar uma organização criminosa que atua em todo o Brasil vendendo produtos em sites falsos. De acordo com a polícia, o suspeito foi preso em Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa. Segundo a Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa, o suspeito é músico e faturava mais de R$ 400 mil com vendas falsas em sites na internet.
Este é o segundo preso pela Delegacia de Defraudações e Falsificações, suspeito de integrar a organização criminosa que realizava vendas falsas pela internet. O primeiro foi um empresário de 28 anos. O mandado de prisão contra ele foi cumprido na segunda-feira (25), na sede da empresa de confecções que ele é proprietário, localizada no bairro Brisamar, na Capital.

A polícia já investiga o grupo desde o ano passado. Os levantamentos  mostraram que o grupo criou mais de 15 páginas falsas de vendas de produtos na internet. Nelas eram comercializados eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Para atrair os clientes os criminosos garantiam, por meio de um selo, que o site era seguro. As pessoas acreditavam e efetuavam as compras, o dinheiro ia para as contas pessoais dos suspeitos e como os produtos oferecidos não existiam as vítimas ficavam com o prejuízo. Segundo a polícia, 181 pessoas foram enganadas pelos estelionatários.
“A DDF conseguiu identificar 16 suspeitos, que utilizaram, na execução dos crimes, CNPJ de empresas estabelecidas. As empresas também são vítimas das fraudes  praticadas. Além de criar empresas com a utilização de documentos falsos e endereços inexistentes, o suspeito, por exemplo, aparece como proprietário de uma das empresas fictícias usada na criação dos sites falsos”, disse o delegado da DDF, Lucas Sá.
A partir do decreto de medidas cautelares relacionadas à quebra de sigilo bancários, telemático e telefônico, a polícia conseguiu descobrir os suspeitos de agirem nessas ações. Com a identificação de todos os investigados e descoberta dos sites criados de maneira fraudulenta, a Delegacia de Defraudações e Falsificações espera concluir as investigações, indiciando todos os suspeitos pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato e organização criminosa que somados podem resultar em uma condenação de 18 anos de reclusão. A DDF também vai pedir à Justiça o bloqueio e sequestro de todos os bens dos suspeitos, para garantir o ressarcimento das vítimas.

Fonte:G1
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