Homem é baleado por PM da reserva após colisão de carro e moto na PB

Um homem de 55 anos foi baleado por um policial militar da reserva após se envolverem em uma discussão em um bar na cidade de Cajazeiras, no Sertão paraibano, no fim da tarde da terça-feira (12). A informação foi confirmada pelo comandante do 6° Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Cunha Rolim, que diz que a vítima teria colidido o próprio carro de propósito na motocicleta do PM.

"Os dois estavam bebendo e começaram a discutir. Ainda não sabemos o motivo. O policial, para evitar maiores confusões, saiu do local na moto dele e foi perseguido pelo homem que estava em um carro. O homem bateu uma vez na moto por vontade própria, mas o PM não caiu. Na segunda tentativa, o policial caiu e o veículo ficou por cima da moto", relatou o comandante.
Ainda de acordo com o tenente-coronel Cunha Rolim, o motorista saiu do carro e o policial militar reagiu e disparou três vezes. "Na nossa visão, o policial agiu em legítima defesa. Ele atirou três vezes contra a vítima, no rosto e abdômen, depois de ser atropelado. O PM ainda permitiu que o homem fosse socorrido. Ele poderia ter matado o homem, mas não o fez", afirmou o comandante.
O delegado que investiga o caso, Braz Morroni, diz que está apurando e ouvindo as versões. "A princípio, estamos tratando como tentativa de homicídio por parte do policial. Não justifica, mesmo tendo sido atingido pelo carro propositalmente, revidar e disparar várias vezes contra o motorista", disse. Braz Morroni informou que a perícia foi feita nos veículos e com os resultados a  investigação deve avançar.
O motorista do carro foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Regional de Cajazeiras, onde foi atendido. Segundo o comandante do 6° Batalhão da PM, ele não corre risco de morte e deve receber alta médica nos próximos.
Após o caso, a Polícia Militar fez buscas pelo policial, mas ele não localizado até o início da manhã desta quarta-feira (13). Cunha Rolim informou que vai relatar o caso ao Comando Regional da PM e uma sindicância deve ser aberta para investigar a ocorrência.

Fonte:G1
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