Parte do prédio residencial onde um gás de cozinha explodiu na noite do domingo (10), em Campina Grande, no Agreste paraibano, foi interditado pela Defesa Civil da cidade e três famílias tiveram que deixar o local. Apesar do risco de desabamento ter sido descartado, a Defesa Civil pretendente avaliar o risco à saúde dos moradores. As duas pessoas que ficaram feridas com a explosão seguem internadas em Hospital de Trauma de Campina Grande em estado grave.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Campina Grande, Rúiter Sansão, o prédio possui algumas quitinetes alugadas e abriga famílias em dois pavimentos. O local deve ainda ser vistoriado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA-PB) e pela Secretaria de Saúde do Município nesta semana.
“Não há risco de desabamento, mas os compartimentos não têm ventilação. Onde a explosão ocorreu só existe uma porta e uma pequena janela, então o gás ficou confinado depois de vazar. É um prédio antigo e então existe essa preocupação com a salubridade aos demais moradores”, disse ele.
O coordenador da Defesa Civil disse que as famílias retiradas do local foram para a casa de parentes. Entretanto, a Secretaria de Assistência Social do Município informou que ofereceu moradias provisórias, cajo elas desejem morar, assistência de remédios e acompanhamento médico.
“Os parentes das vítimas ficaram assustados. No prédio também havia crianças que ficaram abaladas e elas estão sendo acompanhadas. Algumas paredes foram derrubadas com a explosão e não dá pra voltar a morar no local agora. A reforma pode demorar pelo menos três meses", disse Rúiter Sansão.
Causa da explosão
Segundo a comandante do Corpo de Bombeiro Militar, major Anuska Macedo, o local não passou por nenhuma vistoria do órgão até 15h desta terça-feira (11), mas o motivo da explosão ficou claro para os bombeiros. “A causa já foi explicada. Houve um vazamento de gás e quando a moradora abriu a residência acendeu a luz, a faísca do interruptor provocou a explosão. Vale destacar que o botijão não explodiu, apenas o gás”, disse a comandante.
Ainda de acordo com a major Anuska Macedo, o local só vai ser vistoriado se o proprietário fizer uma solicitação. “O papel do Corpo de Bombeiro já foi feito. Se o proprietário quiser fazer uma vistoria pra ter um respaldo maior sobre a explosão vai ter que fazer uma solicitação. Pelo que fomos informados, apenas uma moradora vai solicitar uma vistoria, mas esta é referente ao seguro de um carro que ficou danificado”, frisou ela.
Estado de saúde
A dona de casa 29 anos e o porteiro de 36 anos, que ficaram feridos com a explosão, continuam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, em estado grave, até a tarde desta segunda-feira (11). Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a mulher teve 40% do corpo queimado e o homem 50%. Apesar dos graves ferimentos os dois estão conscientes.
Fonte:G1
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