Campina Grande gasta R$ 24 mil com escolas arrombadas, diz secretária

Os danos causados durante os arrombamentos e furtos em escolas públicas de Campina Grande, no Agreste paraibano, têm gerado um gasto mensal de aproximadamente R$ 24 mil para a prefeitura. A informação foi divulgada pela Secretária de Educação do município, Iolanda Barbosa, na tarde desta quarta-feira (6). O valor dos gastos corresponde a 20% do total da receita destinada à manutenção geral das instituições.

Segundo Iolanda Barbosa, a secretaria recebe R$ 120 mil para realizar reparos e manutenção na escola e os prejuízos com ações de violência têm prejudicado as instituições.
“Quando as escolas são arrombadas temos gastos para trocar portas quebradas, janelas, telhado, estruturas danificadas, pintar paredes pichadas. Temos escolas que somente este ano tiveram seis arrombamentos. Enquanto gastamos com isso, deixamos de melhorar outras escolas. Esses custos apenas com material, pois a mão de obra já é de servidores da prefeitura”, disse ela.
A secretária não informou quantas escolas já foram arrombadas este ano em Campina Grande, mas destacou que os casos mais comuns ocorrem nos bairros da Ramadinha, Catolé e na Zona Leste como em José Pineheiro e Santo Antônio. Para ela, pior que os prejuízos materiais são as perdas letivas que os alunos sofrem.
“A maior perda é a sensação de insegurança gerada na comunidade escolar e as crianças terem suas atividades interrompidas para organizamos os espaços e as elas poderem retornar. Na Zona Leste, tivemos casos de furto de merenda escolar”, frisou a secretária, que destacou que existem vigilantes nas escolas, mas isto não tem intimidado agressores.

Vandalismo
Uma escola municipal de Campina Grande foi alvo de vandalismo na quarta-feira (6). As paredes foram pichadas e uma ameaça à diretora, Mary Oliveira, foi escrita com tinta.
A servidora revelou que há alunos na escola envolvidos com o tráfico de drogas. A instituição fica no bairro da Ramadinha.
A diretora Mary Oliveira contou que os vândalos jogaram tubos de tinta na parede, documentos, mesas e teto. Uma ameaça foi escrita à diretora: "Vu mata Meri" (sic). "Eu não tenho nenhum problema com os alunos, mas sei que alguns estudantes e ex-alunos são envolvidos com o tráfico de 
drogas na região", revelou.

Fonte:G1

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