Cagepa estima 10 mil ligações de água irregulares em Campina Grande

Cerca de 10 mil ligações irregulares na cidade de Campina Grande estão consumindo a água do açude Epitácio Pessoa, conhecido como Boqueirão, de maneira ilegal. Esta foi a estimativa feita pela Companhia de Águas e Esgotos do Estado da Paraíba (Cagepa). Os dados foram divulgados em uma reunião realizada na tarde desta terça-feira (12), na sede do Ministério Público da Paraíba, em Campina Grande, que discutiu a atual situação do manancial que abastece 19 cidades do Agreste do estado.

Segundo a Cagepa, as ligações irregulares são feitas para furtar a água do açude. “Existem as ligações que são clandestinas, onde o cidadão tenta burlar a Cagepa e não pagar pela água consumida. Mas existem outras situações decorrentes de invasão de conjuntos habitacionais”, disse o diretor regional, Ronaldo Menezes.
Depois que o problema foi apresentado, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomentou que a Cagepa faça vistorias e o cadastramento de todos os pontos irregulares que forem flagrados.
Segundo os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), nesta terça-feira o açude de Boqueirão está com 8,4% da capacidade total. Por conta do baixo volume, as cidades abastecidas pelo manancial estão em racionamento de água desde dezembro de 2014. A Cagepa já anunciou que o regime para economizar a água do açude será ampliado a partir da próxima segunda-feira (18), em Campina Grande e outras 18 cidades.

Qualidade da água
Além do problema de furto de água, na reunião realizada nesta terça-feira, a qualidade da água do açude de Boqueirão foi questionada.
Segundo a promotora de justiça Adriana Amorim, laudos apontam um aumento significativo na presença de cianobactérias na água que abastece a população.
“Temos laudos e estudos comprovando a presença de cianobactérias. No último laudo da Cagepa que foi encaminhado permanece a presença, até com um número mais acentuado. Então vamos aqui estudar e verificar, cobrando dos responsáveis pela gestão de águas, que medidas estão sendo adotadas”, disse a promotora Adriana Amorim.

Fonte:G1
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