Médico alerta população para ter cuidado com picadas de escorpiões e cobras

Nos primeiros cinco meses deste ano foram registrados 623 casos de pacientes vítimas de picadas de escorpiões e 100 pessoas mordidas por cobras que deram entrada no Hospital de Trauma de Campina Grande Dom Luiz Gonzaga Fernandes.

O pediatra  Ronaldo Santana explicou que os animais saem dos esconderijos no período do frio aumentando o risco de acidentes.

Ele alerta os pais de crianças para tomarem cuidados.

– Esses animais gostam de ficar em locais que ficam escondidos e que sejam quentes. Então, locais que tenham entulhos, onde não tem forro o teto ou junta tijolo e brinquedos muitos juntos no chão pode ser que eles fiquem mais escondidos nessas regiões – falou.

Os acidentes ocorrem mais nas mãos e pés. Ele aconselha que haja cuidado, pois os animais podem estar dentro de sapatos e em roupas.

escorpiao
Foto: Reprodução/Internet

Ronaldo falou que o tipo de escorpiões da nossa região, que é amarelo, não tem tanto veneno como os escorpiões pretos que se encontram na região Norte do Brasil. Porém, é necessário ter atenção.

– A gente tem que ter cuidado porque os acidentes em crianças, principalmente com menos de cinco anos, que tem um peso corporal menor, costuma ser mais importante. É importante que esse paciente venha para o hospital de referência, que no caso é o Hospital de Trauma, para poder ser avaliado porque de acordo com o grau clínico que essa criança tem, com o sintoma que o escorpião causou é que vai poder definir o tratamento. Geralmente, o principal é a observação. A gente observa em torno de seis horas essa criança e se o acidente for considerado mais grave, se ela tiver apresentando sintomas de ânsia de vômito ou estiver vomitado, tiver apresentando um coração muito acelerado e a dor local pode ser necessário fazer o soro contra esse escorpião. Mas, geralmente nos caos mais comuns é só observação, uso de medicação para dor e o anestésico no local – informou.

O acidente ocasionado pelas cobras tem um tratamento diferente. De acordo com o médico, é necessário saber qual a cobra que mordeu o paciente.

– Quando a gente não tem o animal para poder saber se foi uma jararaca, se foi uma cascavel, se foi a coral ou se foi essas cobras mais comuns que se observa no campo que não tem “veneno” aí a gente vai definir o uso do soro através do animal. Se não tiver o animal é através do local onde foi inoculado o veneno, a gente tem como definir qual foi o animal, mas todos necessitam realizar exames – disse.

Os exames realizados são de urina e sangue e é observado se há coagulação no sangue.

*As informações foram veiculadas na Rádio Campina FM.

FONTE:Paraiba Online
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