Zagueira faz ensaio sensual: ‘é bom mostrar outro lado’

A zagueiro Alinne Calandrini mostrou um lado diferente do que acostumou a exibir nos gramados do futebol brasileiro. A atleta, que acertou neste ano o retorno ao Santos, fez um ensaio sensual na Vila Belmiro para a alegria dos seus fãs. Com a camisa da seleção, do Santos ou sem nenhuma, ela mostrou que tem talento também como modelo.

“É bom poder mostrar um outro lado de um esporte que é visto como machista e tem preconceito. Tem meninas vaidosas e bonitas que jogam. Isso poderia ser mais explorado. Mas, nunca esquecer que o foco principal é jogar futebol”, disse a jogadora ao UOL Esporte.

Mas, aqueles que podem sonhar em um dia ver a jogadora estampar capa de revista masculina como aconteceu com outras atletas como Hortencia, Mari Paraíba, entre outras, Alinne alerta que talvez não tope por uma carreira que pretende seguir após a aposentadoria.

“Nunca recebi convite ou proposta para posar nua. Se um dia chegar, tenho que avaliar com cuidado, pois estou me formando jornalista daqui a um ano. Quando parar de jogar, quero trabalhar como jornalista esportiva”, completou.

Alinne também ressaltou que ensaios como esses são importantes para o futebol feminino, pois é uma maneira de divulga a modalidade.

“Acho que ajuda. Sem ser pejorativo ou vulgar. Somos atletas como todas as outras modalidades”, finalizou.

A jogadora ainda comentou sobre o retorno do Santos em montar as “Sereias da Vila” novamente. “Nossa expectativa é voltar as Sereias da Vila ao topo da modalidade. Reconquistar nosso espaço. Temos duas competições este ano onde buscaremos o título e ano que vem vir mais forte ainda”, afirmou.

“Foi muito triste. Não apenas para as atletas que jogavam no Santos. Acredito que quando “acabou” a equipe, o sonho de muitas meninas no Brasil também foi junto. Éramos referências para todas. Este ano reacendeu novamente a esperança e a expectativas em todos”, completou.

Além do Santos, a zagueira já faz planos para a disputa das Olimpíadas. “Estou muito ansiosa. Jogar Olimpíada é o máximo de um atleta. Dentro do seu próprio país multiplica tudo. O poder de uma medalha de ouro poderia mudar muita coisa”, encerrou.

UOL
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