O João Pedro em Desterro surgiu em 1994, sendo oficializado pelo então, prefeito em andamento do município, Geraldo Leite Barbosa.
A primeira edição ocorreu entre 14 e 16 de Julho, tendo a participação de várias bandas. Contudo, o fator mais importante dessa ocasião, aconteceu na noite do dia 16, que foi a inauguração da Praça Sebastiana Andrade Leite, local palco do evento.
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Figura 2. Praça Sebastiana Leite, ano de 1995 / Foto: José Soares.
A festa acontece durante o mês de Julho, devido à quantidade de festas do período em toda região, sendo assim, considerada uma festa fora de época.
Porém, antes do João Pedro eram comuns, as festividades juninas, que à cidade já realizava. Nesse período, ainda nomeado São João. E eram realizadas no mês de Junho. Mas ao passar dos anos as festas de são João na cidade foi perdendo sua credibilidade, devido à concorrência com outras festas das cidades circunvizinhas.
Foi a partir daí, que, o secretário de finanças e planejamento José Soares, esse que, dois anos depois tornaria vice-prefeito do município de Desterro, teve a idéia da realização do evento, no mês de Julho.
Contudo, não foi uma idéia fácil de consolidar, pois, havia certo receio de membros políticos do período, que temiam que essa mudança de estação festiva, pudesse afetar a tradição das festas juninas da cidade. Definindo-se, assim, dois grupos políticos, de pensamentos diferenciados, os que apoiavam a permanência do São João e os que se articulavam em torno do João Pedro. Daí então, o prefeito em andamento, Geraldo Leite, decidiu que seriam realizados, no ano de 1994, dois festejos: O São João no mês de Junho e o João Pedro no mês seguido, em Julho.
Logo, no ano seguinte de 1995, adveio apenas o João Pedro. Pois, a população de um modo geral, sentiu que, nada mudou na ocasião festiva e abraçaram assim a causa, não só, políticos, mas toda a população.
Com o tempo, o João Pedro passou a ser a maior atração turística da cidade, tendo uma pluralidade de recursos destinados a sociedade, como, revelar artistas locais, acoplar artistas de diversas áreas, e, além disso, gera uma renda extra para os que aproveitam da época, para sai do sufoco.
Em virtudes dessas condições, tornava-se cada vez mais necessário, o continuo desenvolvimento desse evento, assentando-se assim, a melhoria na infra-estruturar do ambiente e dando um suporte mais eficaz ao grande público.
Daí então, no ano de 1997, passou a existir uma ativa participação dos governos federal e estadual juntamente a grandes empresas paraibanas. Formando-se, assim, uma importante ligação de órgãos públicos e privados, fator que se revelou um recurso excepcional para fortalecer o evento.
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